Muita gente não sabe, mas existe uma relação direta entre DSTs e fertilidade.
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são um grupo de patologias transmitidas principalmente por meio do contato sexual e que podem afetar o organismo humano em diversas regiões.
Elas podem acometer tanto as mulheres quanto os homens, sendo que a probabilidade das infecções causarem infertilidade são de 15% para o sexo feminino e 10% para o masculino.
Apesar de existir um número elevado de DSTs, as mais comuns são HPV, Clamídia, Gonorreia, Hepatite B, Herpes Genital, Sífilis e AIDS.
O Papilomavírus Humano (HPV), sem dúvida, é a DST mais comum entre os brasileiros. Mesmo não tendo uma relação direta com infertilidade, é bom lembrar que mais de 90% dos casos de câncer no colo do útero acontecem em decorrência do HPV e, no caso dos homens, a ausência de tratamento pode até provocar câncer no pênis.
A Clamídia é uma das DSTs mais frequentemente associadas à infertilidade e na maioria das vezes assintomática. Nos Estados Unidos, segundo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) estima-se três milhões de casos novos por ano. Além disso, a clamídia pode provocar doença inflamatória pélvica (DIP) – inflamação dos órgãos pélvicos – e levar a obstrução das tubas, aderências pélvicas, cicatrizes endometriais, diminuindo a receptividade endometrial e aumentando a chance de gravidez tubária. Já no homem pode provocar obstrução dos canais seminais e azoospermia (ausência de espermatozoides no ejaculado).
A Gonorreia, com sintomas e consequências bastante semelhantes aos da clamídia, também pode levar à formação de aderências que obstruem as tubas e dificultam a implantação do embrião, mesmo após tratamento. Nos homens, ela pode causar uma inflamação no epidídimo, reduzir a qualidade dos espermatozoides e até a obstrução dos canais deferentes.
No caso da Sífilis, além das manifestações clínicas semelhantes à clamídia e gonorreia, a principal consequência são as perdas gestacionais recorrentes, pois quando presente na gestação atravessa a barreira placentária e contamina o bebê.
Assim, o melhor caminho para evitar as DSTs é o uso do preservativo nas relações sexuais. Porém, nos casos em que as consequências da doença já se instalaram, os tratamentos de reprodução assistida podem ajudar, mas é necessária uma avaliação personalizada de cada paciente.
Para mais informações, fale com a Fertivitro!
WhatsApp (11) 99546-6272.
Dr. Luiz Eduardo Albuquerque
CRM 61351
Reprodução Humana Assistida
#dsts #ists #fertilidade #saudereprodutiva #saúdedamulher #saúdedohomem #hpv #gonorreia #infertilidade #reproducaoassistida #drluizeduardoalbuquerque #fertivitro