Coito Programado

namoro ou coito programado

O coito programado, também chamado de namoro ou relação sexual programada, é uma técnica de baixa complexidade da reprodução humana assistida aplicada com o intuito de ajudar casais que tem como causa da infertilidade distúrbios da ovulação (anovulação) ou com diagnóstico de infertilidade sem causa aparente (ISCA).

Quando um casal inicia a etapa da investigação da infertilidade, podem ou não ser encontrados aspectos que justifiquem o fato de não conseguirem ter filhos.

Se o homem apresenta um espermograma normal, ou seja, tem uma boa quantidade e qualidade de espermatozoides e a mulher possui útero em boas condições e tubas uterinas sem obstruções (pérvias), a princípio não é encontrado o motivo pelo qual a gravidez não acontece.

Entretanto, é possível que a mulher apresente ciclos anovulatórios frequentes, isto é, o óvulo não é liberado pelo ovário, prejudicando as chances de gestação.

As principais causas de anovulação são a hiperprolactinemia (excesso de prolactina) e as alterações hormonais – como, por exemplo, a disfunção hipotálamo-hipofisária, a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e o hipotireoidismo.

Nessas situações, o especialista em infertilidade e reprodução humana assistida pode indicar a técnica de coito programado ao casal.

É provável que o tratamento inclua, também, mudanças no estilo de vida, com a adoção de uma alimentação saudável e prática de atividade física, a depender da avaliação médica da saúde do casal.

coito programado ou relação sexual programada

Como é feito o tratamento do coito programado?

O coito programado se inicia com o acompanhamento do ciclo menstrual da mulher a fim de detectar quando ela está ovulando. E, desse modo, aumentar as chances de engravidar se a relação sexual ocorrer nesse período.

O acompanhamento se dá por meio da estimulação ovariana, ou seja, da administração de medicamentos para que os ovários desenvolvam um pequeno número de folículos. Sendo que, todo esse procedimento é acompanhado pelo especialista por meio de exames de ultrassonografia.

Então, quando um folículo atinge aproximadamente 18mm de diâmetro, uma nova medicação é administrada na mulher para que a ovulação aconteça em um determinado momento. Esse planejamento permite que o casal mantenha relações sexuais nos dias com mais chances de se obter uma gestação.

Observações importantes

Apesar do coito programado ter um custo mais acessível, existem situações em que outras técnicas são indicadas para otimizar as chances do casal. Por isso, salientamos a importância de uma avaliação individualizada em cada caso.

Uma delas é quando a mulher tem mais de 36 anos de idade, o que pode indicar uma queda na quantidade e qualidade dos óvulos, sendo necessário o uso de técnicas mais avançadas. Outra situação é quando o casal realizou 3 tentativas consecutivas de coito programado e ainda assim não teve sucesso em obter uma gestação. E, finalmente, outra situação é quando os ovários não produzem mais óvulos, como no caso da falência ovariana precoce (FOP), e há a necessidade de técnicas de alta complexidade para se chegar a uma gravidez.

Sem dúvida, o especialista saberá o melhor momento e como orientar o casal, por isso, sua avaliação, acompanhamento e orientações são fundamentais nesse processo. Venha conversar com nosso especialista, o Dr. Luiz Eduardo Albuquerque.

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