Zika vírus e gravidez: cuidados e riscos

Zika vírus e gravidez: cuidados e riscos

Os números de contaminação das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti (zika, chikungunya e dengue) nos dois primeiros meses de 2017, caíram em 90%, quando comparados com os números de 2016 desse mesmo período.
Contudo, isso não significa redução nos cuidados e na atenção em torno dos problemas que essas doenças geram para a população brasileira e principalmente com as mulheres gestantes ou que estão tentando ter um bebê.
“As mulheres que estão tentando engravidar, seja pelos métodos naturais ou por fertilização assistida, devem evitar viajar para áreas com casos relatados de zika. Esse ano, os casos da doença foram menores no Brasil, mas ainda assim existiram mais de 1600 casos registrados até o momento. As consequências da infecção podem ser irreversíveis para o bebê”, ressalta Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor clínico da Fertivitro.
Os bebês nascidos de mães infectadas podem sofrer graves malformações relacionadas ao cérebro, como a microcefalia, mesmo que não ocorram os sintomas.
As crianças também podem ter perda de visão ou audição, convulsões, problemas para engolir ou movimentar alguns dos membros. A infecção também pode levar ao aborto espontâneo ou morte do feto.
Há perguntas que ainda persistem sobre o risco do vírus além da gravidez, o suficiente para pesquisadores dos Estados Unidos começarem a estudar bebês para entender se a infecção após o nascimento também pode prejudicar o cérebro.

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