Criopreservação de óvulos: possibilitando gestações tardias

Criopreservação de óvulos: possibilitando gestações tardias

A criopreservação de óvulos é um método relativamente seguro e eficiente de preservação de óvulos, conservando a fertilidade feminina e garantindo a maternidade futura.
Com os gametas femininos preservados, as mulheres que pretendem ter uma gestação tardia ou que passarão por algum tratamento de saúde, como por exemplo uma quimioterapia, podem garantir a possibilidade de gravidez por meio de fertilização assistida.
A criopreservação também está indicada nos casos de menopausa precoce familiar, na falha de obtenção de espermatozoides nos tratamentos de Fertilização in vitro, e para pacientes que irão se submeter à cirurgia de esterilidade (vasectomia ou laqueadura), bem como profissionais que estão frequentemente expostos à radiação, com o objetivo de preservar a fertilidade.
Também pode ser utilizada para congelar óvulos excedentes em ciclos de fertilização in vitro, quando o casal quer fertilizar poucos óvulos para evitar a criopreservação de embriões e para preservar gametas femininos.
Os novos protocolos de congelamento, utilizando a técnica chamada vitrificação, permitem a criopreservação dos óvulos humanos de forma segura e com resultados de sobrevida de mais de 95%, evitando danos celulares que ocorrem com frequência no congelamento lento.
“A preservação de oócitos ou óvulos requer a realização de etapas importantes para o sucesso do procedimento. Em primeiro lugar, a mulher realizará a estimulação ovariana por meio de medicamentos. Com a estimulação dos ovários, é chegada a hora da aspiração dos folículos ovarianos e congelamento dos gametas”, explica Dr. Luiz Eduardo Albuquerque.
A criopreservação de óvulos pode propiciar o adiamento da gravidez, porém é de fundamental importância o esclarecimento e conhecimento sobre as possibilidades deste procedimento no futuro, que dependerá de inúmeros fatores de saúde, bem como a idade.

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