Apesar de rara, a toxoplasmose pode aparecer entre 0,5% e 2,5% dos casos em mulheres grávidas. É uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada pelo protozoário toxoplasma gondii, presente em animais de estimação, como o gato, carnes inadequadamente cozidas, água e alimentos mal lavados. Outras formas de transmissão são da mãe para o feto durante a gestação, por transfusão de sangue ou transplante de órgãos de pessoas infectadas. O diagnóstico é realizado pelo exame de sangue.
Se contraída durante a gravidez, pode levar ao aborto ou causar malformações no feto. O parasita atravessa a placenta e atinge o bebê em desenvolvimento. Em algumas situações, ocorre a hidrocefalia (acumulo de água no cérebro); inflamações cerebrais e lesões oculares na criança. “Se a mulher for infectada antes da gravidez, não vai haver contaminação, o problema se dá apenas durante a gestação”, explica Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro — Centro de reprodução Humana.
Não é necessário fazer tratamento, pois o próprio sistema imunológico elimina o parasita, mas a gestante precisa ingerir alguns medicamentos, como pirimetamina e a sulfadiazina, para controlar a multiplicação e evitar a contaminação do feto.
Gestantes devem evitar o contato com fezes de gatos e ingestão de água não tratada, alimentos mal lavados, carnes cruas ou mal passadas. Para as mulheres que têm gatos de estimação, indica-se o contato com luvas, ao lavar os recipientes com água, além de oferecer comida enlatada ou ração.
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