A oligospermia, uma diminuição na quantidade de espermatozoide identificada pelo exame de espermograma, é quando o número de gametas masculinos (espermatozoides) apresenta-se menor do que 15 milhões por mililitros. O problema pode ser temporário ou permanente e pode ter solução, em alguns casos.
Uma série de fatores causa esta condição, incluindo a idade e os agentes infecciosos, tais como: Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, lesões testiculares, causas genéticas como a microdeleções do cromossomo Y (perdas de pedaço de DNA do cromossomo Y), Síndrome de Klinefelter e translocações cromossômicas, poluentes ambientais, uso de medicamentos e pequenos distúrbios hormonais, além da varicocele.
Os homens com oligospermia podem ter a chance de serem pais, após se submeterem a alguns tipos de tratamentos dependendo da causa: clínico com antibióticos nas infecções, uso de hormônios nos poucos casos de déficit hormonal, cirúrgico como nas varicoceles e tratamento de reprodução assistida (RA). Os alimentos e medicamentos antioxidantes também podem ajudar na melhora dos padrões seminais. Outra opção é a RA, em que as alterações seminais leves são tratadas por inseminação intrauterina. A Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI) é voltada para casos de alta complexidade, em que há a presença de alterações relevantes no número, na motilidade e na morfologia dos espermatozoides.
Dica
Assim que o problema for tratado, uma sugestão no caso de uma futura concepção é o congelamento de espermatozoides. A técnica consiste em congelar os gametas masculinos para preservar a fertilidade e serem utilizados futuramente. O congelamento é indicado mais frequentemente para pacientes que serão submetidos a tratamento quimioterápico ou radioterápico contra o câncer.
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