Mitos e medos são muito comuns quando o assunto é a infertilidade. Há anos que especialistas da área da Ginecologia explicam à população que anticoncepcionais de uso contínuo não fazem mal à saúde da mulher ou à sua fertilidade.
A função do anticoncepcional é evitar que ocorra a gravidez. Em algumas situações, é utilizado continuamente, para auxiliar no tratamento de sintomas da TPM, cólicas menstruais, endometriose e nos casos em que as mulheres não desejam menstruar.
Outros benefícios dos anticoncepcionais seriam a proteção contra a Doença Inflamatória Pélvica, gravidez ectópica (nas trompas), evitar ou ajudar a controlar anemias, proteção ao câncer de ovário e endométrio.
O uso contínuo da pílula, ao longo dos anos, não compromete a capacidade de engravidar. “Mesmo que o medicamento não apresente danos à mulher, é importante que ela decida com o médico qual é o método anticoncepcional mais adequado a sua necessidade”, explica Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista, especialista em fertilização e diretor da Fertivitro – Centro de Reprodução Humana.
Contraceptivos como anéis vaginais e injeções de uso contínuo são outros tipos e também não geram riscos à mulher.
A confusão ocorre, porque o que geralmente acontece é que pode haver infertilidade no casal e o problema somente é descoberto após a suspensão do contraceptivo.
Os estudos relatam que mulheres que tomam a pílula, restabelecem sua fertilidade imediatamente após a suspensão do medicamento, mas em algumas pacientes pode demorar aproximadamente três meses para engravidar. “Nas mulheres com menos de 35 anos, que não apresentarem gestação após um ano de parada do método anticoncepcional, sugere-se procurar um especialista para verificar se há algum indício de infertilidade, não causado pela medicação”, alerta Dr. Luiz.
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