Infecções genitais afetam a fertilidade

Infecções genitais em homens e mulheres, como a clamídia, a gonorreia e micoplasma, prejudicam a fertilidade. Geralmente, esse mal está relacionado às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), pelo fato de o casal não ter utilizado preservativo.
Na mulher, a infecção nas genitálias, quando está em estágio crítico, compromete as trompas, ao obstrui-las ou dilatá-las, e o útero, o que pode impedir uma gravidez por infecção na parede interna uterina.
Já no homem, pode haver ausência de produção de espermatozoides ou queda de qualidade, isso se a infecção causar destruição testicular, inflamação na próstata e vesículas seminais, ou ainda obstrução no canal de passagem dos espermatozoides, o que resulta na ausência de espermatozoide na ejaculação.
“Em muitas situações, os pacientes nem sabem que foram contaminados e que a doença está num estágio que pode vir a causar um prejuízo para a fertilidade, daí a importância do uso de preservativo para pessoas que apresentam uma vida sexual ativa”, afirma Dra. Fernanda Coimbra Miyasato, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida da Fertivitro — Centro de Reprodução Humana.

Em alguns casos, é possível curar as doenças por via medicamentosa com antibióticos. Quando for irreversível e tanto o homem quanto a mulher apresentarem indícios de infertilidade, é indicado três procedimentos para o tratamento: coito programado, cuja relação sexual é programada para o período fértil; Inseminação Intrauterina (IIU), que consiste em selecionar os melhores espermatozoides e colocá-los dentro do útero, para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro, em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório.
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