Apesar do nome assustador, fibroma é um tumor benigno que pode crescer em qualquer lugar onde haja tecido conjuntivo. Muito comum no útero, onde recebe também a denominação de fibromioma, cresce nas paredes musculares desse órgão, no seu interior ou projetando-se para fora. Ou seja, um fibroma uterino, nada mais é do que um mioma uterino.
A incidência é maior em mulheres negras e nas mulheres que nunca tiveram filhos, principalmente entre 40 e 50 anos, mas podem surgir em qualquer momento da vida reprodutiva. Eles também podem surgir acompanhados de sintomas ou serem descobertos apenas por conta de um procedimento de rotina, sem apresentar qualquer sinal de dor ou anormalidade no ciclo menstrual. Importante também informar que a chance de se transformar em um câncer é extremamente baixa.
“Quebrando todos os mitos com relação ao mioma, que é um tumor benigno, as mulheres com mioma, tratadas e acompanhadas por um especialista tem todas as condições de engravidar”, enfatiza Dr. Eduardo Luiz Albuquerque, diretor clínico da Fertivitro.
As causas de um mioma ainda não são totalmente conhecidas, mas entre os principais desencadeadores estão os fatores hereditários e o aumento do hormônio estrógeno (hiperestrogenismo) e tendem a diminuir ou até mesmo desaparecer com a chegada da menopausa. Estima-se que metade das mulheres no mundo, entre 30 e 50 anos tenham pelo menos um mioma.
Os tratamentos são proporcionais ao tamanho, tipos e sintomas de cada mioma, em que podem ser administrados anti-inflamatórios não hormonais, antifibrinolíticos, anticoncepcionais hormonais combinados e progestagênios. A intervenção cirúrgica também pode ser uma opção, de acordo com a gravidade.