As trompas têm um importante papel na fertilidade da mulher, pois são responsáveis por abrigar os óvulos e pelo encontro deles com os espermatozoides, para ocorrer a fertilização do óvulo e transformá-lo em embrião. Quando esse processo não se dá de forma natural, é preciso recorrer aos tratamentos de reprodução assistida para a tentativa de engravidar.
Também conhecidas como tubas uterinas, as Trompas de Falópio são dois dutos extremamente finos que conectam os ovários até o útero. Existem duas, sendo que cada uma delas está ligada a um lado do útero e termina perto de um dos ovários. Não estão diretamente unidas aos ovários, mas abertas no interior do abdômen. Medem entre 7 e 14 centímetros. “Em casos de obstrução desses canais, seja por alguma infecção, inflação ou por laqueadura, há risco de não ocorrer uma gestação”, explica o médico ginecologista, especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro.
Possíveis obstruções nas trompas
Compressão por miomas, endometriose, cirurgias na região abdominal e, principalmente, infecções causadas por doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia, clamídia e outras, podem causar obstrução nas trompas uterinas.
De acordo com Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, atualmente, existem alguns exames que detectam a presença de inflamações ou doenças nas trompas, como a histerossalpingografia, uma radiografia com contraste que irá identificar lesões no canal cervical (colo do útero), na cavidade uterina e nas trompas, revelando obstruções e/ou distúrbios na passagem do contraste por estas cavidades virtuais. No canal cervical e na cavidade uterina, é possível identificar aderências, pólipos, miomas e alterações de má formação do órgão como o septo uterino, útero bicorno, etc. Já nas trompas, é possível ver as obstruções, lesões internas e dilatações. “Podemos também suspeitar de aderências externas que dificultariam a função das trompas na captura do óvulo”, explica.
Tratamento indicado
Pacientes com problemas nas trompas, devido a obstruções ou alterações funcionais, podem engravidar, por meio de tratamento de fertilização in vitro, em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório. “Coletamos os óvulos da paciente ou, em alguns casos, utilizamos óvulos doados, e fazemos a fecundação com os espermatozoides dentro do laboratório. Se o embrião se formar, nós o transferimos para o útero para que ele possa se desenvolver naturalmente”, explica o especialista.
Sobre o Dr. Luiz Eduardo Albuquerque
Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor clínico da Fertivitro, é ginecologista especialista em Reprodução Humana. Mestre em Ginecologia pela Unifesp e pós-graduado em Ginecologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ), possui o TEGO – Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, certificado pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).
Em seu currículo internacional destacam-se: título de especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Dexeus, certificado em Barcelona, na Espanha; membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), nos Estados Unidos; e membro da European Society of Human Reproductive and Embriology (ESHRE), na Bélgica.
O profissional atuou como diretor do Núcleo de Esterilidade Conjugal do Centro de Referência da Saúde da Mulher, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo (SP), durante os anos de 2001 a 2003.
Foi médico do setor de Reprodução Humana da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), entre 2004 e 2014.
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