Da mesma forma que a obesidade prejudica a fertilidade, a magreza em excesso também torna um indivíduo infértil, ambos os motivos decorrentes de um desequilíbrio hormonal, ou pela grande quantidade de hormônios ou pela falta deles.
Mulheres muito magras, seja devido à anorexia, portadoras de bulimia, ou que estão abaixo do peso normal, com índice de gordura corporal menor do que 17%, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), possui uma quantidade baixa de gordura no organismo que, consequentemente, irá inibir a produção do estrógeno e de outros hormônios, o que impede a formação e a liberação de óvulos.
No caso do homem, quando o índice de massa corpórea também está abaixo do normal, os níveis hormonais também estão baixos, provocando queda na testosterona (hormônio produzido nos testículos) e, como consequência, uma queda na produção de espermatozoides.
Tratamento
Inicialmente é indicado procurar uma equipe multidisciplinar para regularizar o estado nutricional. Se após esse tratamento e depois de um ano de tentativas para engravidar, o casal não obter sucesso, é recomendado buscar ajuda numa clínica de reprodução humana.
Existem três procedimentos para o tratamento de infertilidade a partir de ovulação induzida: coito programado, cuja relação sexual é programada para o período fértil; Inseminação Intrauterina (IIU), que consiste em selecionar os melhores espermatozoides e colocá-los dentro do útero, para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro, em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório.
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