Alguns exames realizados anteriormente ao casamento ou no momento em que um casal decide ter um filho podem ajudar na evolução da gestação. Testes feitos antes de planejar uma gravidez podem detectar causas de infertilidade conjugal e evitar complicações no feto causadas por doenças infecciosas e sexualmente transmissíveis. É importante ressaltar que toda essa avaliação deve ser individualizada, de casal para casal, de acordo com o histórico pessoal e familiar de cada um. É exatamente por isso que é preciso passar em consulta médica, se o casal concordar com as avaliações.
No caso da mulher, é necessário fazer os exames de rotina ginecológica, para avaliação de doenças do colo do útero, como o Papanicolaou e colposcopia; já os exames da mama (ultrassom ou mamografia), de doenças sexualmente transmissíveis e hormonais irão analisar a reserva ovariana; e um ultrassom transvaginal avaliará a anatomia do útero e ovários na mulher. Além disso, pode ser solicitada uma avaliação das trompas, especialmente nos casais que desejam gestação, chamado histerossalpingografia. Nos homens, o espermograma, exames da próstata e testículos e de doenças sexualmente transmissíveis são os indicados. O espermograma também avalia a quantidade e a qualidade dos espermatozoides.
O aconselhamento genético, que é um acompanhamento feito por um geneticista, é válido se na família há história de pessoas que nasceram com síndromes, defeitos de tubo neural entre outros problemas, e se o casamento for entre parentes, como por exemplo, primos.
Nos casais inférteis, que tentam uma gravidez há um ano, é necessário realizar a avaliação completa com o espermograma e a histerossalpingografia, além dos exames citados anteriormente.
Algumas doenças podem causar infecções no recém-nascido e até malformações, como no caso da rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus. A averiguação da existência ou possível ação da rubéola, durante a gestação, é uma das mais importantes, porque se a afecção for transmitida ao feto pode gerar sérios problemas em vários órgãos. Na mulher que ainda não teve contato com essa doença, é indicada a vacinação para se evitar problemas futuros.
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