Fertivitro aguarda novo medicamento que reduz aplicação de injeções na FIV

Fertivitro-logoMedicamento corifolitropina alfa, utilizado para induzir a ovulação nos tratamentos de reprodução assistida, chega ao Brasil como uma nova opção para os procedimentos de fertilização in vitro (FIV), em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório.
Já administrado na Europa, o novo remédio traz como alternativa a aplicação da injeção de hormônio (FSH – Hormônio Folículo Estimulante) feita em dose única, o que substitui as sete aplicações diárias do tratamento atual.
O corifolitropina alfa é uma proteína criada por um método de tecnologia de DNA recombinante, em que uma célula recebe um gene que a torna capaz de produzir o hormônio responsável pela estimulação dos ovários.
O remédio é aplicado por injeção subcutânea, recomendado administrar a dose de 100 microgramas para as mulheres com 60kg ou menos e a dose de 150 microgramas para as pacientes com 60 kg ou mais.
Como funciona
A partir de agora, com a proteína corifolitropina alfa, a mulher que está se submetendo ao tratamento de fertilização in vitro recebe uma única injeção para estimular o ovário a produzir óvulos. Após sete dias, ela irá realizar um exame de ultrassom para verificar o tamanho dos folículos e se há necessidade de complementação de mais hormônio. Assim que três folículos tiverem uma medida média superior a 17 mm, é aplicada uma injeção do hormônio Gonadotrofina Coriônica (hCG) com o objetivo de maturar o óvulo a ser colhido e, posteriormente, fecundá-lo em laboratório.
Depois da estimulação ovariana com o novo medicamento, o processo da fertilização in vitro segue da mesma forma do que com a aplicação das injeções diárias.
A Fertivitro aguarda a chegada do novo medicamento na clínica, para iniciar os procedimentos de suas pacientes. “Conhecemos a eficácia da droga por meio de pesquisas e com treinamento realizado na Alemanha no ano passado. Como com qualquer outro medicamento, devemos sempre tentar individualizar o tipo de protocolo para cada paciente. Diferentemente de outros especialistas, acredito que tal medicamento poderá ser utilizado até mesmo nas pacientes com ovários policísticos, pois existem atualmente diferentes formas de evitar a síndrome de hiperestimulação ovariana”, explica Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida, diretor da Fertivitro – Centro de Reprodução Humana.
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