Não menos comum, a infertilidade secundária é quando a mulher esteve grávida de um ou mais filhos e não consegue engravidar novamente. Nem todas as mulheres com infertilidade secundária têm filhos. Não existe uma estatística precisa, mas nos Estados Unidos, aproximadamente, 12% apresentam infertilidade secundária. No Brasil, não há números comprovados.
As causas são as mesmas da infertilidade primária — quando a mulher nunca engravidou — como endometriose, problemas com a ovulação, malformação do útero, tumores uterinos, lesões nas trompas, idade da mulher, fator imunológico, baixa quantidade e qualidade dos espermatozoides, varicocele, doenças sexualmente transmissíveis, entre outros motivos. “A infertilidade secundária pode se apresentar como abortos recorrentes e complicações do parto”, alerta Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida, diretor da Fertivitro – Centro de Reprodução Humana.
O diagnóstico é realizado com base em exames clínicos, ultrassom e consulta médica, com a análise do especialista. Quanto ao tratamento, são os mesmos para a infertilidade primária. Existem três tipos de procedimentos de reprodução humana: coito programado, cuja relação sexual é programada no período fértil; Inseminação Intrauterina (IIU), que consiste em selecionar os melhores espermatozoides e colocá-los dentro do útero, para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro (FIV), em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório.
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