Enfrentando os preconceitos da infertilidade masculina

Enfrentando os preconceitos da infertilidade masculina

Enfrentar o problema da infertilidade, na maioria das vezes, é um tabu para o casal, mas quando a causa é masculina, a tensão pode ser ainda maior. Muitos homens associam a falta de fertilidade com a impotência, o que não condiz com a realidade, porque a incapacidade de gerar um filho está relacionada a um problema de saúde e não à virilidade.
 
Os fatores que causam a infertilidade podem ser tanto de origem feminina como masculina. Atualmente cerca de 30% das causas são femininas, 30% são masculinas e 25% são conjuntas, tanto do homem como da mulher. Em 15% dos casais não se sabe o motivo, mesmo após a análise de resultados de todos os exames solicitados.
 
No caso do homem, ele geralmente não cogita ser o responsável pela impossibilidade de ter um filho, porque o declínio de sua idade reprodutiva passa dos 50 anos, do contrário da mulher, que a qualidade dos óvulos cai a partir dos 35 anos.
 
Para identificar se a infertilidade é masculina, indica-se a realização do espermograma, exame que analisa a qualidade, quantidade e a forma do espermatozoide. “Muitos pacientes se negam ou adiam a realização desse exame por se sentirem constrangidos ou por ser desnecessário.
 
Nós entendemos esse sentimento e procuramos ajudá-los, porque a infertilidade não irá afetar a sua virilidade”, informa Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida, diretor da Fertivitro – Centro de Reprodução Humana.
 
Para casos em que a infertilidade é masculina, existem dois tipos de procedimentos de reprodução humana: a Inseminação Intrauterina (IIU), que consiste em selecionar os melhores espermatozoides e colocá-los dentro do útero, para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro (FIV), em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório.

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