Azoospermia é a ausência de espermatozóides no ejaculado. Pode ser de dois tipos: obstrutiva e não obstrutiva. No caso da não obstrutiva, existe uma falta de produção de espermatozóides pelos testículos, devido a defeitos congênitos dos testículos ou danos sofridos por eles. Já a obstrutiva, apresenta um bloqueio do sistema de transporte do esperma, originado por vasectomia ou anormalidades no epidídimo ou canais deferentes.
Apesar da complexidade, em alguns casos, o problema pode ser resolvido e a gravidez ocorre por meio de tratamento de reprodução assistida. É indicado o procedimento de fertilização in vitro (FIV) com coleta de espermatozóides diretamente dos testículos (epidídimo). “Primeiro é necessário saber qual a causa da azoospermia, por meio de exames genéticos como cariótipo e pesquisa de microdeleção do cromossomo Y, para chegar ao prognóstico, se é possível encontrar espermatozóides no testículo. Em seguida, o paciente submete-se à biópsia, em que se retira um pequeno fragmento do testículo para identificar se existe a formação de espermatozóides”, explica Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro – Centro de Reprodução Humana.
Se o paciente for portador da não obstrutiva e não produzir espermatozóides, é considerado infértil, portanto, atualmente, não existe chance de fecundar os óvulos. Será necessária a utilização de um banco de sêmen, caso o casal aceite essa hipótese. Por outro lado, se tiver sido submetido a uma vasectomia, ou apresentar qualquer tipo de bloqueio, é possível retirar os espermatozóides diretamente do epidídimo ou testículo e realizar o procedimento de reprodução assistida.
Mais informações no site da Fertivitro, em www.fertivitro.com.br