Cirurgia bariátrica pode prejudicar a fertilidade pela falta da vitamina D

Apesar de ser uma alternativa para a cura da obesidade e de doenças cardiovasculares, a gastroplastia, conhecida popularmente como cirurgia bariátrica, quando há retirada de parte do estômago, pode causar uma deficiência multifuncional, como a desnutrição proteica de minerais como ferro, cálcio e zinco e vitaminas como as do complexo B e D. A carência de vitamina D pode levar a infertilidade por alterações no desenvolvimento do endométrio e dos óvulos nas mulheres.
Para pacientes que passaram pelo procedimento cirúrgico e desejam ser mães, o indicado é esperar entre um ano e meio a dois anos, após a cirurgia, para tentar engravidar, período necessário para que a mulher já tenha boas condições clínicas e nutricionais. “Se a gravidez ocorrer, é importante que a gestante coma de três em três horas para repor as vitaminas necessárias e não prejudicar o desenvolvimento do feto”, orienta Dra. Fernanda Coimbra Miyasato, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida da Fertivitro — Centro de Reprodução Humana.
Vitamina D
A vitamina D é uma substância vital para o organismo e a sua falta pode gerar uma doença óssea grave denominada de raquitismo na criança ou osteomalácea no adulto, osteoporose e fraturas ósseas. Para suprir a falta de vitamina D no corpo, o ser humano precisa constantemente de banhos de sol na pele. Outra forma de consumir a vitamina é por meio de alimentação baseada em peixes de água fria, como o bacalhau e o salmão, mas esses alimentos ainda não possuem a quantidade necessária. Atualmente, é possível tomar a vitamina D, como forma de medicamento, por ingestão oral para suprir a baixa exposição solar.
A escassez de vitamina D é prejudicial à saúde, principalmente, em idosos e pode estar associada a alguns tipos de câncer (mama, colón), doenças autoimunes, como esclerose múltipla e diabetes mellitus tipo 1 e a falhas nas respostas a infecções.
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