Muitas pacientes gestantes estão questionando os especialistas da Fertivitro se podem tomar a vacina contra a gripe H1N1, doença causada pelo vírus Influenza tipo A. Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista, especialista em reprodução humana e diretor da clínica, orienta que todas as grávidas devem tomar a vacina, independente do tempo de gestação. “A gravidez causa um esforço cardiovascular e pulmonar à paciente, além de diminuir a imunidade. Esses fatores aumentam os riscos de complicações da gripe”, explica o médico.
A recomendação para tomar a vacina é indicada, inclusive, pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention) – o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
Dr. Luiz acrescenta que, além das gestantes, todas as pacientes em tratamento de reprodução assistida e que estão tentando engravidar de forma natural devem também se proteger e tomar a vacina.
A Fertivitro não aplica a medicação em suas pacientes e no público em geral. As gestantes e futuras mães devem procurar uma clínica particular ou o posto de saúde. “A boa notícia é que as grávidas têm direito à vacina gratuita oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde), assim como doentes crônicos, crianças de seis meses a cinco anos, pessoas com obesidade, problemas respiratórios como bronquite e asma e portadores de diabetes, por serem mais vulneráveis ao contágio, devido à baixa imunidade no organismo”, informa.
H1N1
A gripe H1N1 é uma doença causada pelo vírus Influenza tipo A, também conhecido por gripe suína, por ter sido iniciada nos porcos.
Assim como as demais gripes, a H1N1 é contagiosa. A transmissão se dá por meio de tosse, espirro, secreções respiratórias e gotículas de saliva. O paciente pode levar de um a quatro dias para apresentar os sintomas da doença, após o contágio, e de um a sete dias para transmitir o vírus.
Até o dia 26 de março, o Brasil já teve 71 casos de morte por H1N1, segundo o Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde, divulgado no mês passado. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), foram registrados 444 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) pela Influenza A – H1N1 este ano.
Os sintomas são febre, tosse, dor de garganta e de cabeça, calafrios e dores no corpo, fraqueza, náuseas, congestão nasal e coriza, bem similares a uma gripe comum, mas com o agravante que pode levar à morte, em casos de insuficiência respiratória. O tratamento inclui repouso, analgésicos, antirretrovirais e ingestão de líquidos.
Nesse período de epidemia, o indicado é evitar o contato com indivíduos contaminados, locais fechados, espaços com muitas pessoas e deve-se sempre lavar as mãos antes de levá-las à boca e ao nariz. Mas a melhor forma de prevenção é a vacina ministrada em clínicas particulares e no sistema público.
Em casos de suspeitas, os pacientes devem procurar um clínico geral, infectologista ou pneumologista para orientações, esclarecimentos de dúvidas e indicação de exames, se necessário. “As gripes, em geral, são mais comuns no inverno, mas o surto este ano começou no verão, por isso, a atenção deve ser redobrada neste momento. É importante consultar um especialista e já optar pela vacina”, alerta Dr. Luiz Eduardo Albuquerque da Fertivitro.
Mais informações no portal do SUS: http://portalsaude.saude.gov.br/
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