É cada vez mais comum pacientes com diagnóstico de câncer procurarem a reprodução assistida, por sugestão de um oncologista, para tentar preservar a sua fertilidade.
A medicina ainda não encontrou todas as causas da doença, o que torna impossível determinar os motivos que levaram uma pessoa a ter câncer, mas já se sabe que existem alguns fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença em pessoas predispostas. Os hábitos da vida moderna são um dos principais motivos que afetam a incidência e o impacto das neoplasias (alterações celulares), tais como: envelhecimento, consumo de álcool, cigarro, obesidade, sedentarismo e postergação da maternidade.
Por isso, é importante estar preparado sobre o que fazer em relação à fertilidade, ao receber a notícia do diagnóstico. Atualmente, existem relevantes procedimentos que podem ajudar na preservação da fertilidade em homens e mulheres, na fase reprodutiva, que foram acometidos por este mal, como o congelamento de óvulos e espermatozoides.
Apesar de o tratamento e a sobrevida representarem os objetivos iniciais nos pacientes com câncer, e com a expectativa de vida aumentando, cada vez mais, com os avanços da medicina, é preciso considerar a qualidade de vida pós-tratamento, como a reprodução assistida.
Até mesmo o paciente que já teve câncer e congelou seus óvulos ou sêmen pode realizar, futuramente, o procedimento de reprodução assistida, se não tiver contraindicação devido ao tratamento da doença. “O que ocorre é que, em muitas situações, esse paciente opta por congelar seus gametas, para mantê-los saudáveis e presentes, dependendo do tratamento de câncer proposto, já que algumas quimioterapias, radioterapias e cirurgias podem causar infertilidade permanente”, explica Dra. Fernanda Coimbra Miyasato, ginecologista, especialista em Reprodução Assistida da Fertivitro — Centro de Reprodução Humana.
Mais informações relacionadas à reprodução assistida estão nos canais da Fertivitro:
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