Doença Inflamatória Pélvica pode resultar na infertilidade

Considerada uma DST (Doença Sexualmente Transmissível), a Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma infecção dos órgãos reprodutores femininos, geralmente, causada por inúmeras bactérias, sendo as mais comuns, o gonococo e a clamídia. Ocorre, principalmente, em mulheres sexualmente ativas, com múltiplos parceiros, na faixa entre 15 e 24 anos, podendo se agravar nas pacientes usuárias de DIU e que geralmente não utilizam preservativo.
O contágio, frequentemente, ocorre pelo ato sexual, podendo também se manifestar por microorganismos habitualmente presentes na flora genital.
Os sintomas mais comuns são a dor abdominal, febre acima de 38°C, sintomas urinários, corrimento amarelo e/ou esverdeado com cheiro forte, com ou sem sangramento. Se avançada, a infecção compromente o útero, as trompas e a cavidade abdominal, alterando as funções fisiológicas destes órgãos. “A doença pode levar de dois a quatro dias para se manifestar, entre a contaminação e o aparecimento dos sintomas. Por isso, é importante que as mulheres atentem para esses sintomas e consultem um médico rapidamente, para não prejudicar a sua fertilidade. Uma média de 10% de pacientes contaminadas são inférteis”, orienta Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista, especialista em fertilização e diretor da Fertivitro – Centro de Reprodução Humana.
O tratamento consiste no uso de antibióticos. Recomenda-se, ainda, medidas de higiene adequada e uso de preservativos durante a relação sexual.
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