Você tem dúvidas sobre transferir embriões congelados ou frescos no tratamento de fertilização in vitro (FIV)?
A transferência de embriões é a última etapa da FIV e ocorre entre 2 e 5 dias, podendo chegar até 7 dias após a fertilização. Durante a fase de desenvolvimento, os embriões com maior potencial de implantação são cuidadosamente selecionados para a transferência.
No laboratório de FIV, os embriões são cultivados em uma incubadora, onde permanecem por no máximo até 7 dias. Isso significa que, se não houver a possibilidade ou o desejo de transferir os embriões dentro desse período, é preciso optar pela criopreservação ou congelamento de embriões.
Assim, o que se chama transferência de embriões a fresco ou frescos é exatamente quando eles são transferidos de 2 a 7 dias após a fertilização, ou seja, sem a necessidade de serem congelados.
Entretanto, existem algumas condições que não favorecem a transferência de embriões frescos como, por exemplo, quando o endométrio da paciente não atinge a espessura adequada para receber o embrião.
Níveis hormonais fora da normalidade ou risco aumentado da paciente desenvolver a Síndrome do Hiperestímulo Ovariano (SHEO) também são condições que levam ao congelamento dos embriões.
Nesses casos, com o intuito de aumentar as chances de gravidez, opta-se por realizar a transferência de embriões congelados (TEC) em um outro ciclo menstrual.
Muitas mulheres se sentem inseguras quanto ao congelamento por acharem que ele pode afetar a qualidade dos embriões, mas a verdade é que o resultado de transferir embriões congelados ou frescos na fertilização in vitro (FIV) é muito semelhante.
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Dr. Luiz Eduardo Albuquerque
CRM 61351
Reprodução Humana Assistida
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