[fusion_text]Câncer na próstata é uma doença que ocorre quando um tumor se desenvolve nesta glândula do sistema reprodutor masculino. Isso se dá devido a uma multiplicação de células atípicas que podem se espalhar por toda a glândula, ou mesmo ser enviada a outros órgãos, causando a metástase. No Brasil, a cada ano, 50 mil homens são acometidos pelo mal e 12 mil morrem por não descobrirem o problema a tempo do tratamento, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer).
A doença ocorre em homens a partir dos 45 anos, mas também é possível se desenvolver antes naqueles que são considerados grupo de risco pelo histórico familiar. Para previnir ou diagnosticar precocemente a doença, indica-se o exame de toque retal, com o objetivo de examinar o tamanho e consistência do órgão, assim como a dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico), análise de sangue que poderá, dependendo do resultado, estar correlacionado com alterações prostáticas, e a realização de ultrassonografia do órgão. A associação do exame físico, dosagem de PSA e exame de imagem podem levar ao médico a solicitar uma biopsia da próstata, que irá confirmar ou descartar um câncer.
O câncer de próstata é a segunda principal causa de morte por câncer em homens, seguido apenas pelo cancêr de pulmão. O cancêr de próstata pode causar dificuldade de urinar, disfunção erétil, infertilidade, sangue na urina, ejaculação dolorosa, além de dor ósse na coluna, costelas e na pelve no caso de já existir metástase. A cada 41 homens, pelo menos 1 morrerá de câncer de próstata. O câncer de próstata pode ser uma doença grave, mas a maioria dos homens diagnosticados com a doença, não morrem por causa dela. Os tratamentos disponíveis são com radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e cirurgia, dependendo da situação apresentada pelo paciente.
Para homens que ainda não conseguiram realizar o sonho da paternidade e descobriram que foram afetados pelo câncer de próstata, é possível congelar o sêmen antes da quimioterapia ou de qualquer outro tratamento sugerido. Após a recuperação ou cura, o paciente passa por um procedimento de reprodução assistida. “Fazemos tanto a Inseminação Intrauterina, ao preparar os espermatozoides congelados e colocá-los dentro do útero no momento da ovulação da parceira; ou a fertilização in vitro, que optamos por fazer a união entre óvulo e gameta masculino em laboratório. Tudo vai depender do caso analisado”, explica Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista, especialista em fertilização e diretor da Fertivitro – Centro de Reprodução Humana.[/fusion_text]