Mioma é um tumor benigno originado de tecido muscular fibroso que pode aparecer na parede uterina. Surge a partir da primeira menstruação, que ocorre entre os 12 e 13 anos, mas a idade de maior incidência é na faixa dos 40 anos. Pode aumentar de tamanho na gravidez, devido aos altos níveis de hormônios, e tende a diminuir ou desaparecer no período da menopausa.
Em alguns casos, a mulher não apresenta sintomas que caracterizam a presença de miomas. Outros revelam anormalidades nos padrões menstruais, dor, desconforto abdominal, dor durante a relação sexual, prisão de ventre ou infertilidade. “O mioma pode afetar diretamente a fertilidade da mulher, quando altera a cavidade uterina ou obstrui as trompas e também pode dificultar a manutenção da gestação”, afirma Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida, diretor da Fertivitro – Centro de Reprodução Humana.
O diagnóstico é feito por meio de exames de ultrassom, ressonância nuclear magnética ou pela análise tátil do médico, quando os miomas estão muito grandes.
Tratamento
Nem sempre os miomas precisam de tratamento. A maioria deve ser apenas acompanhada. Para tratar os miomas existem três técnicas: por medicamentos análogos que irão inibir o crescimento; por cirurgia, quando há necessidade, para a retirada dos tumores benignos e preservação da saúde do útero; e por embolização, método em que se coloca um cateter no útero para obstruir a passagem de sangue que nutri o mioma. Nas pesquisas científicas, os resultados de embolização e gravidez ainda são controversos.
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