Afinal, é possível engravidar com endometriose?
Estamos em março! E a chegada do terceiro mês do ano inaugura o mês mundial de conscientização da endometriose, o Março Amarelo. A endometriose é uma doença que pode afetar até 15% das mulheres em idade fértil e reduzir as suas chances de engravidar.
Todos os meses o corpo feminino se prepara para a fecundação. Assim, uma série de hormônios é mobilizada para diversas funções, entre elas tornar o endométrio – a camada que reveste o útero – mais espesso, a fim de abrigar o bebê.
Porém, quando a gravidez não acontece, o endométrio se descama e o tecido endometrial é liberado através da vagina, ou seja, a menstruação.
Em algumas mulheres, uma parte do tecido endometrial não segue este fluxo e se implanta em outros locais fora do útero como, por exemplo, os ovários, as tubas uterinas, a bexiga e o intestino delgado. Como resultado, pode haver uma alteração na anatomia desses órgãos e uma redução na qualidade dos óvulos, levando a mulher a um quadro de infertilidade.
A endometriose pode trazer consigo uma série de sintomas, como dores incapacitantes, e o Março Amarelo alerta para a importância de buscar ajuda especializada. O tratamento – clínico ou cirúrgico – tem o propósito de trazer uma melhor qualidade de vida à paciente.
Em relação a infertilidade feminina, engravidar com endometriose é possível graças a ajuda da medicina reprodutiva que, por meio de técnicas como a fertilização in vitro (FIV), pode ajudar as mulheres com endometriose a se tornarem mães.
Para mais informações, fale com a Fertivitro!
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Dr. Luiz Eduardo Albuquerque
CRM 61351
Reprodução Humana Assistida
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