A salpingite é uma inflamação aguda ou crônica nas trompas (tubas uterinas), causada frequentemente por bactérias, presentes geralmente no trato genital (vagina, colo do útero e útero). É uma das causas de infertilidade feminina por bloquear as trompas e não permitir o encontro do espermatozoide com o óvulo.
Ocorre em jovens, sexualmente ativas, pelo fato de a transmissão das bactérias geralmente ser pela relação sexual. Menos comum em mulheres que passaram por abortos ou partos. Pacientes que usam o contraceptivo DIU estão vulneráveis aos organismos infecciosos.
O diagnóstico geralmente é clínico, feito por exame pélvico pelo ginecologista e exames de sangue, urina e ultrassonografia. A salpingite crônica pode ser diagnosticada pela laparoscopia ou exame das trompas (histerossalpingografia), ou ainda, pelo quadro de infertilidade, quando a doença já destruiu as trompas, o que pode ocorrer quando existe demora no tratamento da doença.
Os sinais mais comuns da infecção aguda são a presença de corrimento vaginal em excesso com cheiro forte, fluxo menstrual acompanhado de dor, dor ao urinar, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia e febre. A prevenção se dá pelo uso de preservativo durante relação sexual.
O tratamento é à base de antibióticos e, em situações mais graves, às vezes, é necessário cirurgia. No caso de mulheres que trataram o problema, mas as trompas ficaram danificadas e apresentam a impossibilidade de gestação, recomenda-se o tratamento para a infertilidade por reprodução humana, através da Fertilização in vitro, em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório.
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