Inflamação na tireoide interfere na capacidade de gestar


O sistema endócrino controla diversas funções do corpo. Qualquer alteração ou deficiência impactará no bom funcionamento do organismo. No caso de algum problema identificado na tireoide, a fertilidade da mulher poderá estar comprometida, porque a correta atuação da glândula facilita a ovulação e implantação do embrião. Além disso, mesmo que a paciente fique grávida, existe o risco aumentado de aborto.
Estima-se que as doenças da tireoide afetam mais de 300 milhões de pessoas no mundo, sendo que 90% são mulheres, principalmente, na faixa acima dos 30 e 40 anos.
No caso do hipotireoidismo (deficiência de hormônio tireoidiano) e hipertireoidismo (excesso de hormônio tireoidiano), os efeitos são tanto para a mulher quanto para o bebê, como o aumento das taxas de aborto, a incidência de hipertensão na gravidez e consequente parto prematuro. “Exame para avaliar a função da tireoide é um dos primeiros que solicitamos quando uma paciente nos procura para engravidar. Este tipo de teste vai nos orientar qual procedimento adotar”, afirma Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista, especialista em fertilização e diretor da Fertivitro – Centro de Reprodução Humana.
Em muitas situações de alteração na tireoide que geram infertilidade feminina, o primeiro passo é regularizar seu funcionamento para obter sucesso nos tratamentos de reprodução assistida. Nesses casos, as pacientes devem procurar o endocrinologista, que realizará o tratamento e regularização do funcionamento da tireoide. Em seguida, caso necessário, inicia-se o procedimento de reprodução assistida adequado ao casal.
Mais informações relacionadas à reprodução assistida estão no site da Fertivitro www.fertivitro.com.br.

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