Estresse crônico interfere na fertilidade da mulher

shutterstock_103881311-estresse-ovulacaoDe acordo com o Dicionário Aurélio, “estresse é o conjunto de reações do organismo a agressões de origens diversas, capazes de perturbar o equilíbrio interno”. Essa perturbação interfere no corpo humano de inúmeras formas, desde o emocional até estágios críticos de saúde física. E com a fertilidade não é diferente. Mulheres que sofrem com o estresse em seu cotidiano podem apresentar dificuldade para engravidar, após um ano de tentativas.
Ainda que a ciência não tenha definido que o estresse cause infertilidade, na prática, os especialistas constatam que mulheres que vivem sob estresse crônico — que ocorre de forma recorrente por um longo período —, como situações de pressão, ansiedade e esgotamento emocional, apresentam quadros clínicos que interferem na fertilidade, como a dificuldade de ovular, a ausência de menstruação e, consequentemente, a impossibilidade de engravidar.
Na ausência de uma causa orgânica (doença), a supressão dos eventos normais do ciclo reprodutivo (menstruação) é chamada de amenorreia hipotalâmica, pois existe uma inibição do eixo hipotálamo-hipófise responsável pela produção dos hormônios. Essa alteração geralmente ocorre em estresse físico e emocional, como perda excessiva de peso, anorexia, exercícios físicos extenuantes.
Tratamentos
Como a literatura médica ainda não comprovou totalmente que o estresse seja a única causa de infertilidade, os especialistas indicam alguns procedimentos paliativos para amenizar os sintomas. Uma das formas de controlar os níveis de ansiedade é o tratamento com acupuntura, uma terapia que utiliza de agulhas para obter o efeito de cura.
Reconhecida pela Medicina Tradicional Chinesa e pelo Conselho Federal de Medicina como uma especialidade médica desde 1995, a acupuntura é um procedimento de efeito terapêutico tanto para doenças físicas como emocionais, como a ansiedade e estresse, além de ajudar a amenizar sintomas e tratar doenças ginecológicas, como a endometriose, TPM, menopausa e hiperemese gravídica (náuseas e vômitos intensos durante a gestação).
A técnina milenar chinesa também vem sendo utilizada como mecanismo de ajuda para o tratamento da infertilidade, agindo no aumento do fluxo sanguíneo para o útero com melhora da espessura e da morfologia do endométrio; na diminuição da ansiedade e no equilíbrio dos hormônios femininos. “Ainda que eficaz, o tratamento pela acupuntura deve ser complementar ao tratamento da infertilidade pela medicina convencional”, alerta Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista, especialista em fertilização e diretor da Fertivitro – Centro de Reprodução Humana.
Se mesmo com o acompanhamento psicológico e sessões de acupuntura, a mulher não conseguir engravidar, devido ao estresse crônico, é possível recorrer ao tratamento da infertilidade pela reprodução humana. Para tal, existem três procedimentos: coito programado, cuja relação sexual é programada para o período fértil; Inseminação Intrauterina (IIU), que consiste em selecionar os melhores espermatozoides e colocá-los dentro do útero, para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro, em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório.
Mais informações relacionadas à reprodução assistida estão nos canais da Fertivitro:
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