- O desequilíbrio hormonal em homens e mulheres pode afetar a ovulação e a produção de sêmen
- O ginecologista Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, especialista em reprodução humana e diretor da clínica, orienta sobre os tratamentos para engravidar
A hipófise é uma pequena glândula em formato de feijão, localizada na base do cérebro. É a principal glândula do corpo, que produz os hormônios responsáveis pelo funcionamento de outras glândulas, como o ovário e o testículo. Por isso, a sua disfunção pode impedir a produção de óvulos e espermatozoides e causar infertilidade, se não for diagnosticada em tempo de realizar o tratamento adequado.
Entre outras funções, como o crescimento e desenvolvimento, sexualidade e metabolismo, a hipófise regula os hormônios da ovulação. Quando há um desiquilíbrio hormonal, a mulher pode não ovular, o que afeta a sua capacidade de gestar. Já nos homens, a hipófise é responsável por estimular a testosterona, hormônio que atua nos testículos. Quando desregulada, a qualidade e quantidade dos espermatozoides são prejudicadas.
Causas
A disfunção da glândula é causada por diversos fatores, sendo que os mais comuns são o adenoma, um tumor benigno que, geralmente, aumenta a produção de prolactina (hormônio que estimula a produção de leite após o parto) e que, consequentemente, interfere na produção dos hormônios FSH (Hormônio Folículo Estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante), responsáveis por estimularem os ovários e testículos. Já nos homens, o problema causa disfunção erétil, diminuição da libido, além da queda da qualidade do sêmen.
De acordo com o ginecologista e especialista em reprodução humana Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro, a produção em excesso de prolactina, que pode ser causada pelo adenoma, disfunção da tireoide ou até mesmo pelo uso de outros medicamentos, é responsável por até 25% a 30% dos casos de amenorreia – ausência de menstruação.
Para diagnosticar a doença, os pacientes precisam realizar exames de sangue, que identificam a dosagem do hormônio prolactina, realizar uma ressonância magnética para verificar se há o adenoma e, em alguns casos, até mesmo exame oftalmológico.
Tratamentos
Para regular a hipófise, é necessário bloquear a prolactina com remédios. Geralmente com o controle, a paciente volta a menstruar e a ovular. Em situações mais críticas, é possível recorrer à cirurgia para retirar o adenoma. Os homens também precisam passar por administração de medicamentos para a regulação da glândula ou cirurgia. “O tratamento nos homens pode demorar de dois a três meses, já que a reserva de espermatozoides é renovada em média a cada 70 dias”, explica Dr. Luiz.
Em casos não resolvidos pelos tratamentos convencionais, os pacientes podem recorrer à medicina reprodutiva para ter um filho. A mulher pode tentar a indução ovariana com FSH e LH, e nos raros casos em que não há resposta, existe a opção de receber óvulos doados e passar pelo procedimento de fertilização in vitro, em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório. Na maioria das vezes, para estas pacientes, é adotada a técnica de Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI), que consiste na introdução, através de uma micropipeta acoplada a um microscópio invertido, de um único espermatozoide dentro do óvulo. Se o problema for no homem, indica-se a doação de sêmen.
Sobre o Dr. Luiz Eduardo Albuquerque
Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor clínico da Fertivitro, é ginecologista especialista em Reprodução Humana. Mestre em Ginecologia pela Unifesp e pós-graduado em Ginecologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ), possui o TEGO – Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, certificado pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).
Em seu currículo internacional destacam-se: título de especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Dexeus, certificado em Barcelona, na Espanha; membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), nos Estados Unidos; e membro da European Society of Human Reproductive and Embriology (ESHRE), na Bélgica.
O profissional atuou como diretor do Núcleo de Esterilidade Conjugal do Centro de Referência da Saúde da Mulher, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo (SP), durante os anos de 2001 a 2003. Atualmente, faz parte do corpo clínico da instituição, no setor de Reprodução Humana.
Foi médico do setor de Reprodução Humana da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), entre 2004 e 2014.
Sobre a Fertivitro
A Fertivitro — Centro de Reprodução Humana, clínica especializada em tratamentos para a infertilidade, alia tecnologia de última geração a um atendimento humanizado.
A Fertivitro iniciou suas atividades em 2002, com o objetivo de ampliar os casos de sucesso no tratamento da infertilidade. A clínica reúne profissionais constantemente atualizados, de grande reputação e conhecimento na área reprodução assistida.
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