Diagnóstico Genético Pré-Implantacional (DPI/PGD), realizado em tratamento de fertilização in vitro (FIV), é um exame que pode diagnosticar nos embriões a existência de doenças genéticas e cromossômicas estruturais antes da implantação no útero da mãe, tais como: distrofia muscular, hemofilia, nanismo, síndrome do X frágil, síndrome de down entre outras.
O exame de DPI geralmente é indicado em falhas de tratamento de FIV, abortos de repetição e para mulheres acima de 40 anos, porque o risco de recorrência de anormalidade cromossômica depende, na maioria das vezes, da idade materna e, em situações específicas, do resultado da origem cromossômica do casal.
A técnica de PGD pode ser realizada a partir da aspiração de uma ou mais células do pré-embrião de 72 horas (3° dia de desenvolvimento) ou 120 horas (5° dia de desenvolvimento). O subdiagnóstico pode ocorrer devido ao mosaicismo do embrião, especialmente no embrião de 72 horas. “Alguns embriões podem conter blastômeros, células produzidas pela mitose (divisão) de um óvulo fertilizado, que são geneticamente normais e, no mesmo embrião, outros blastômeros que são anormais. Isto é denominado mosaicismo. Por esta razão, um diagnóstico pode ser incorreto”, explica Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida, diretor da Fertivitro – Centro de Reprodução Humana.
Uma nova técnica realiza a biópsia do embrião em estágio de blastocisto (embrião no 5º dia de desenvolvimento), em que são retiradas algumas células que dariam origem a placenta (trofodérmicas), sem afetar as que dariam origem ao feto e sem prejudicar o desenvolvimento do embrião e da placenta. A limitação dessa técnica é que em média de 30% a 40% dos embriões chegarão nesse estágio de desenvolvimento em laboratório.
Mais informações relacionadas à reprodução assistida estão nos canais da Fertivitro:
Site: www.fertivitro.com.br
Blog: http://fertivitro.wordpress.com
facebook: www.facebook.com/fertivitro
twitter: www.twitter.com/fertivitro
