Casal precisa ter boa saúde antes de iniciar tratamento de reprodução assistida

shutterstock_61755226-boa-saudeCasais que estão há mais de um ano na tentativa de ter um filho e não obtêm sucesso no resultado, devem procurar um especialista em reprodução humana e analisar se existe algum problema de fertilidade. Se for constatado que o homem ou a mulher são inférteis, talvez seja possível conseguir uma gestação por meio de tratamentos de reprodução assistida. Existem três procedimentos: coito programado, cuja relação sexual é programada para o período fértil; Inseminação Intrauterina (IIU), que consiste em selecionar os melhores espermatozoides e colocá-los dentro do útero, para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro, em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório.
Para qualquer um desses tratamentos, o mais importante é que o casal apresente boa saúde, porque qualquer fator pode influenciar diretamente no resultado.
Um dos fatores mais importantes para o sucesso dos procedimentos é que o casal esteja no peso ideal. Mulheres obesas podem apresentar modificação dos hormônios com pior qualidade dos óvulos e embriões, além de alterar o endométrio. A diminuição do peso melhora a fertilidade e os resultados dos tratamentos de reprodução assistida, e diminui também complicações obstétricas como abortos, hipertensão e diabetes gestacional. Na FIV/ICSI, por exemplo, as pacientes obesas apresentam um risco maior de ter aborto, por isso, é preciso atentar para o controle de obesidade. No caso dos homens, pode ocorrer alteração na secreção dos hormônios sexuais, como a testosterona e aumento de estradiol, interferindo na formação e na qualidade dos espermatozoides. “Alimentos ricos em Omega 3 como os peixes, proteínas, grãos (vitamina E), legumes e frutas são indicados, pois podem melhorar a qualidade do espermatozoide. Exercícios físicos, de proporção adequada, também são aliados”, indica Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida, diretor da Fertivitro – Centro de Reprodução Humana.
O excesso de magreza também é considerado um problema, por gerar um desequilíbrio hormonal. Mulheres muito magras, devido à anorexia, portadoras de bulimia, ou que estão abaixo do peso normal, com índice de gordura corporal menor do que 17%, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), possuem uma quantidade baixa de gordura no organismo que inibi a produção do estrógeno e de outros hormônios, o que impede a formação e a liberação de óvulos. Com o homem, quando o índice de massa corpórea também está abaixo do normal, os níveis hormonais também estão baixos, provocando queda na testosterona (hormônio produzido nos testículos) e uma queda na produção de espermatozoides.
É recomendada a não ingestão de álcool, drogas, tabaco e não usar em excesso anti-inflamatório não esteroide, por afetar a fertilidade e causar aborto espontâneo, malformação fetal, baixo peso e lesões neurológicas no feto. “Uma saúde debilitada pode afetar totalmente a fertilidade do ser humano”, afirma Dr. Luiz.
Mais informações relacionadas à reprodução assistida estão nos canais da Fertivitro:
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